Dois ciclos de cinema que expressam a admiração mútua entre cineastas: Tarkovsky e Bergman.

“(…) Dovjenko, Bresson, Antonioni e Mizoguchi talvez sejam as influências mais perceptíveis no cinema de Tarkovsky, mas o realizador exalta ainda ao cinema de Fellini pela humanidade, pelo tom íntimo com o qual desenvolve os personagens, a Vigo, a quem considera o pai do cinema moderno francês e a Paradjanov por uma liberdade dentro da própria criação. Bergman também aparece como referência constante no processo de pré-produção de seus filmes. A admiração mútua é conhecida e Tarkovsky diz sempre rever os filmes de Bergman antes de rodar suas obras.”

Roberta Filgueiras Mathias

Para ver no Cinema Trindade:

– Andrei Tarkovsky | De 4 a 13 de Julho
– Ingmar Bergman | Durante todo o Verão, a partir de 14 de Julho

 

Estaremos encerrados no Domingo, dia 23, mas retomamos as sessões na 2ª feira, dia 24.

 

Wong Kar Wai está de regresso ao Cinema Trindade depois do ciclo realizado em 2021.

Este regresso é marcado pela novidade da exibição dos seus dois primeiros filmes: AO SABOR DA AMBIÇÃO e DIAS SELVAGENS.

 

CICLO WONG KAR WAI

AO SABOR DA AMBIÇÃO, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1988 / 102 min / M16]
DIAS SELVAGENS, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1990 / 94 min / M12]
CHUNGKING EXPRESS, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1994 / 102 min / M12]
ANJOS CAÍDOS, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1995 / 99 min / M16]
FELIZES JUNTOS, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1997 / 96 min / M16]
DISPONÍVEL PARA AMAR, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 2000 / 98 min / M12]
2046, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 2004 / 129min / M12]

 

SESSÕES DE 20 A 26 DE JUNHO

5ª feira | 19h30 | AO SABOR DA AMBIÇÃO, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1988 / 102 min / M16]
5ª feira | 21h45 | DIAS SELVAGENS, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1990 / 94 min / M12]
6ª feira | 19h30 | DIAS SELVAGENS, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1990 / 94 min / M12]
6ª feira | 21h45 | AO SABOR DA AMBIÇÃO, Ryusuke Hamaguchi [Hong Kong, China / 1988 / 102 min / M16]
sábado | 21h45 CHUNGKING EXPRESS, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1994 / 102 min / M12]

2ª feira | 19h30 | ANJOS CAÍDOS, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1995 / 99 min / M16]
2ª feira | 21h45 | FELIZES JUNTOS, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 1997 / 96 min / M16]
3ª feira | 21h45 | DISPONÍVEL PARA AMAR, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 2000 / 98 min / M12]
4ª feira | 21h45 | 2046, Wong Kar Wai [Hong Kong, China / 2004 / 129min / M12]

CHICO: ARTISTA BRASILEIRO, de Miguel Faria Jr.

[Brasil/ 2015 / 112 min]

 

Sessão única, comemorativa dos 80 anos de Chico Buarque.

DIA 19 DE JUNHO
4ª feira | 21h30

 

SINOPSE

Chico Buarque é uma presença constante na cena artística brasileira e faz parte da cultura popular dos seus cidadãos. Esta riqueza de música, poemas, teatro e romances foi criada ao longo dos últimos 50 anos e, neste filme, Chico Buarque fala sobre as suas memórias, espectáculos, quotidiano, métodos de trabalho, processo criativo – em suma, todo o seu percurso. A busca do músico pelo irmão alemão, que nunca chegou a conhecer, é um dos eixos da narrativa.

Está a decorrer até Março de 2024 a votação para eleger o filme vencedor do LUX AUDIENCE AWARD, troféu que distingue o melhor filme europeu do ano de acordo com o voto do público.

Habilite-se a ganhar uma viagem para assistir à cerimónia de entrega do prémio e conhecer os realizadores dos filmes nomeados!

Há cinco filmes nomeados!

⭐️ 20,000 ESPÉCIES DE ABELHAS, de Estibaliz Urresola Solaguren
⭐️ FALLEN LEAVES, de Aki Kaurismaki
⭐️ SOBRE LÁDAMANT, de Nicolas Philibert
⭐️ A IRMANDADE DA SAUNA, de Anna Hints
⭐️ A SALA DE PROFESSORES, de Ilker Çatak

AVALIE AQUI!

Uma iniciativa:
– Parlamento Europeu
– Comissão Europeia
– LUX Audience Award
– European Film Academy
– Programa Europa Criativa – MEDIA
– Europa Cinemas

de Nelson Pereira dos Santos

[Brasil / 1963 / 105 min]

 

DIA 22 DE AGOSTO
3ª feira | 21h30

Sessão única, comemorativa dos 60 anos da estreia do filme.

Quinta-feira, 22 de agosto de 1963: Vidas Secas de Nelson Pereira dos Santos estreava no Rio de Janeiro, no circuito dos cinemas Metro, recebido com um entusiasmo que se traduz com perfeição no comentário de Otto Lara Resende: “Saio de Vidas Secas com a convicção de que esse filme, sozinho, funda e justifica uma nação. O Brasil está, enfim, descoberto. E o Nordeste passa a ser um problema na consciência universal. É uma obra-prima”.

É verdade, nem todas as reações da imprensa foram igualmente favoráveis: no Correio da Manhã, Antônio Moniz Viana (22 de agosto) viu “honestidade sem imaginação, tributo e não transfiguração. A homenagem funciona, o filme existe sem brilho, mais pelo reflexo de um bom romance (…) Nelson Pereira dos Santos estaciona ao nível do artesanato, não ousando ir mais longe”. No O Jornal, o veterano Pedro Lima encontrou muitas falhas no filme, “vale como documentário”. E, lembra Helena Salem no livro O sonho possível do cinema brasileiro, “o jornalista Carlos Heitor Cony, em sua coluna “Da arte de falar mal”, no Correio da Manhã, afirmou que sequer conseguiu assistir até o fim (“não suportei o filme”).

Mas prevaleceu o entusiasmo: na Tribuna da Imprensa, Ely Azeredo publica uma série de quatro críticas (25, 27, 28 e 29 de agosto) : “Concentrado e áspero, mas ao mesmo tempo banhado de poesia e aberto à comunhão de todas as sensibilidades. O tempo talvez o consagre como a primeira obra-prima do cinema brasileiro. Não estamos ante uma adaptação comum e, muito menos, ante uma tradução servil do texto literário à linguagem cinematográfica (…) Nas raras ocasiões em que se afasta do conteúdo do texto, Nelson o faz a partir de sugestões que podem ser encontradas nele”.

No Jornal do Brasil (26 de agosto), José Carlos de Oliveira observa que a câmera, “com toda humildade, se dedica a reconstituir, passo a passo, a existência de cinco pessoas. Tudo é triste e pobre, brasileiramente triste. Nelson Pereira dos Santos mostra o que realmente é: um artista ilustre, um homem digno (…) Quando as luzes se acendem, sobre a desolada última cena, todas as consciências estão intranquilas. Vejam: eles não pedem nada demais. Não querem as nossas fazendas, nem os nossos apartamentos, nem o nosso dinheiro, nem a nossa fé, nem a nossa liberdade. O que eles querem é apenas uma cama de couro, uma sombrinha, um vestido estampado, um par de sapatos, comida e água. O nosso futuro está ameaçado na razão direta da nossa incapacidade de satisfazer essas necessidades mínimas”.

Em outubro, na estreia em Belo Horizonte, Claudio Mello e Souza, no Estado de Minas (20 de outubro), vê no filme de Nelson “mais que o melhor filme nacional: é o fundador de uma linguagem brasileira de cinema. Com Vidas Secas passamos ter um verdadeiro, e por isso mesmo novo, cinema nacional”. Também em outubro, em Porto Alegre, Hiron Cardoso Goidanich, o Goida, saudava o filme em Última Hora (18 de outubro): “a secura das imagens, a pobreza da ação, a monotonia do desenvolvimento argumental nos são apresentados de uma forma nova, uma linguagem de cinema que não conhecera similares ainda no Brasil — quiçá no mundo. O filme nos toma de assalto e dificilmente podemos afastar dele nossa lembrança o resto da vida. O filme é um todo uniforme, onde não está sobrando esta ou aquela cena. Tudo é importante, tudo tem seu lugar certo, tudo funciona para nos atrair à tela ao problema do Nordeste, o texto de Graciliano e a arte visual criada por Nelson Pereira dos Santos”.

Logo depois chegava às livrarias Revisão crítica do cinema brasileiro, livro em que Glauber aponta Vidas Secas como “o verdadeiro começo da obra de Nelson” e o diretor como “um dos intelectuais mais sérios de sua geração. A mais fértil, madura e corajosa mentalidade do cinema brasileiro”.

Nelson já tinha retornado ao jornalismo, trabalhava como redator no Jornal do Brasil quando Vidas Secas estreou em São Paulo, poucos dias antes de sua exibição no Festival de Cannes. Na Folha de S. Paulo (9 de maio de 1964) Benedito J. Duarte comentava: “Tristão de Ataíde, numa de suas crônicas para este jornal, depois de haver assistido a Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos, confessa que jamais poderia supor algum êxito na transposição do livro de Graciliano Ramos para as imagens do cinema. Como acreditar na versão cinematográfica brasileira desse Machado de Assis do sertão, seco como uma queimada de agosto, com seu intencional estrangulamento emotivo e despojamento paisagístico?” — indaga Tristão de Ataíde, justificadamente assombrado.

E, realmente, essa adaptação tão fiel ao espírito tão austero da obra literária pura, difícil entre todas de qualquer tradução, seja para outro idioma, seja para a linguagem do cinema, constitui a grande surpresa e o enorme mérito desse filme, um dos mais importantes já realizados em toda a nossa atribulada história cinematográfica (…) Há sequências em Vidas Secas que se tornarão inesquecíveis como criação cinematográfica, como documento social, como um terrível e pungente depoimento, sobre que, agora, deverão meditar, com seriedade, os homens da política, da administração, da sociedade brasileira”.

Maio de 1964: em Cannes, Vidas Secas recebe o Prix Cinémas d’Art et d’Essai, do júri da associação francesa de cinemas de arte, o prêmio do júri do Office Catholique Internacional du Cinéma e o Prêmio de Meilleur Film pour la Jeunesse, do júri de estudantes secundários e universitários. Em entrevista para o Caderno B do Jornal do Brasil, o escritor Ricardo Ramos, filho de Graciliano, comenta as premiações e destaca a fotografia como o ponto alto do filme: “com os implacáveis contrastes preto-branco, caracterizou muito bem a paisagem agreste nordestina”.

Maio de 2004, mais uma vez no Festival de Cannes: no debate com os jornalistas depois da projeção de Nossa Música / Notre musique, perguntado sobre seus primeiros filmes e a revolução dos novos cinemas da década de 1960, Jean-Luc Godard disse que a maior parte dos filmes daquele período envelheceram, e vistos hoje não mostram mais o vigor de outrora. Raros permanecem novos. Um desses raros, apontou, é Vidas Secas.

José Carlos Avellar

Ciclo de cinema de Roberto Rossellini | Cópias Digitais Restauradas

“Nos caminhos bem alinhados das histórias do cinema, Roberto Rossellini repousa sob um epitáfio inabalável: pai do neo-realismo.
Imagino a surpresa de um espectador, hoje em dia, que de Rossellini apenas conhecesse essa etiqueta intimidadora e que, respeitosamente, entrasse, como se entra num museu, em Stromboli, Viagem em Itália, Europa 51 ou ainda O Medo. De súbito, ver-se-ia envolvido numa obra abrasadora, directa como uma bala, devastadora, em resumo uma obra viva e moderna, o oposto de uma peça de museu.”
— Alain Bergala

EM EXIBIÇÃO A PARTIR DE 10 DE AGOSTO

O MEDO [Itália/ 1954 / 84 min]

ÍNDIA [Itália/ 1959 / 95 min]

ROMA, CIDADE ABERTA [Itália/ 1945 / 100 min]

PAISÀ – LIBERTAÇÃO [Itália/ 1946 / 110 min]

ALEMANHA, ANO ZERO [Itália/ 1948 / 75 min]

O AMOR [Itália/ 1948 / 75 min]

STROMBOLI [Itália/ 1950 / 107 min]

EUROPA 51 [Itália/ 1952 / 113 min]

A MÁQUINA DE MATAR PESSOAS MÁS [Itália/ 1952 / 82 min]

VIAGEM EM ITÁLIA [Itália/ 1954 / 75 min]

Ciclo de cinema Rogério Sganzerla & Helena Ignez.

 

EM EXIBIÇÃO 4, 5 E 6 DE AGOSTO

O BANDIDO DA LUZ VERMELHA de Rogério Sganzerla [Brasil/ 1968 / 92 min]

A MULHER DE TODOS de Rogério Sganzerla [Brasil/ 1969 / 87 min]

COPACABANA MON AMOUR de Rogério Sganzerla [Brasil/ 1970 / 85 min]

A MULHER DA LUZ PRÓPRIA de Sinai Sganzerla [Brasil/ 2019 / 74 min]

A ALEGRIA É A PROVA DOS NOVE de Helena Ignez [Brasil/ 2023 / 100 min]

 

Rogério Sganzerla é considerado o ícone do cinema marginal. Fundou, com Júlio Bressane, a Belair, produtora que na década de 70 soou como um dos mais fortes gritos de revolta estética no cinema brasileiro. O cinema autoral de Sganzerla afastou-se do cinema novo e evoluiu para uma espécie de “poesia furiosa” que emerge numa vanguarda estética em ruptura com a geração precursora do cinema novo. Sganzerla trouxe irreverência ao cinema brasileiro que ainda hoje é objecto de culto.

Helena Ignez é figura de destaque na cultura brasileira. Integrou inúmeros movimentos de vanguarda e é chamada de MUSA DO CINEMA NOVO. Na realização, enveredou por um cinema que incorpora os códigos do teatro performativo para construir um trabalho político de enorme liberdade.

Ciclo de cinema Maurice Pialat com novas versões restauradas.

 

EM EXIBIÇÃO A PARTIR DE 13 DE JULHO

 

LOULOU de Maurice Pialat [França/ 1980/ 110 min]

POLÍCIA de Maurice Pialat [França/ 1985 / 113 min]

AOS NOSSOS AMORES de Maurice Pialat [França/ 1983 / 109 min]

AO SOL DE SATANÁS de Maurice Pialat [França/ 1987 / 94 min]

A INFÂNCIA NUA de Maurice Pialat [França/ 1968 / 83 min]

QUANDO O AMOR ACABA de Maurice Pialat [França/ 1972 / 110 min]

O MIÚDO de Maurice Pialat [França/ 1995 / 102 min]

PRIMEIRO PASSA NO EXAME de Maurice Pialat [França/ 1978 / 86 min]

VAN GOGH de Maurice Pialat [França/ 1991 / 158 min]

A VIDA ÍNTIMA DE UM CASAL de Maurice Pialat [França/ 1974 / 82 min]

CINEMA FRANCÊS EM ESTREIA é um ciclo de cinema constituído por seis estreias nacionais a decorrerem entre Junho e Novembro, com uma cadência mensal.

Este ciclo apresenta um conjunto de cineastas que ainda não chegaram ao circuito comercial em Portugal, mas que já contam com um impressionante percurso pelo circuito internacional de festivais de cinema.

Um programa com seis filmes que na sua interessante diversidade constroem uma boa amostragem do cinema francês contemporâneo, ao passo que sugerem uma estimulante ideia de prospectiva de uma geração de cineastas. A ver vamos.

Mas, por agora, é vê-los no Cinema Trindade sem reservas. A única reserva que se aceita é aquela que garante o seu lugar na sala de cinema!

 

PROGRAMA

ESTREIA DIA 15 DE JUNHO

OS PIORES
de Lise Akoka & Romane Gueret
[França / 2022 / 99 min]

Um grupo de adolescentes problemáticos do mesmo bairro são seleccionados para protagonizar um filme durante o Verão. Os bastidores da rodagem do filme, assim como as conexões entre os jovens, as suas histórias de vida e os dilemas do realizador são as linhas que conduzem a narrativa.

ESTREIA DIA 06 DE JULHO

OS CINCO DIABOS
de LÉA MYSIUS
[França / 2022 / 95 min]

Vicky (Adèle Exarchopoulos), uma criança estranha e solitária, tem um dom: consegue sentir e reproduzir qualquer odor que queira, que armazena em frascos cuidadosamente rotulados.
Extraiu secretamente o odor da sua mãe, Joanne, por quem nutre um amor louco, quase doentio. Quando a sua tia afastada regressa inesperadamente, a invocação da sua fragrância
mergulha Vicky em memórias mágicas e sombrias, onde descobre os segredos da sua aldeia, da sua família e da sua própria existência.

ESTREIA EM AGOSTO

BADEN BADEN
de RACHEL LANG
[França / 2016 / 99 min]

Depois de ser maltratada por uma atriz de sucesso e pelo produtor, Ana, 26 anos, abonadona o set do filme em que trabalha para regressar a Estrasburgo, a sua cidade natal. Durante um verão escaldante, ela decide fazer uma pequena remodelação na casa-de-banho da avó, comer ervilhas e cenoura com ketchup, conduzir um Porsche, comer ameixas, dormir com a sua melhor amiga, perder a carta de condução e reatar com o seu ex-namorado. Um verão singular e caótico, durante o qual Ana tentará remediar a sua vida.

ESTREIA EM SETEMBRO

NOITES SELVAGENS
de PATRIC CHIHA
[França, Bélgica, Áustria / 2023 / 103 min]

Durante 25 anos, num grande clube nocturno, um homem e uma mulher aguardam juntos a chegada misterioso acontecimento. De 1979 a 2004, do disco ao techno, esta é a história de um amor, e de uma obsessão. Esse “acontecimento” acabará por se manifestar, mas de uma forma muito mais trágica, e triste, do que o esperado.

ESTREIA EM OUTUBRO

ORLANDO: A MINHA BIOGRAFIA POLÍTICA
de PAUL B. PRECIADO
[França / 2023 / 98 min]

Em 1928, Virginia Woolf escreveu Orlando, o primeiro romance em que o personagem principal muda de sexo no meio da história. Um século depois, o escritor e ativista trans Paul B. Preciado decide enviar uma carta filmada a Virginia Woolf: o seu Orlando saiu da sua ficção e vive uma vida que nem ela poderia imaginar. Preciado organiza um casting e reúne 26 pessoas trans e não binárias contemporâneas, de 8 a 70 anos, que personificam Orlando.
 

ESTREIA EM NOVEMBRO

GERAÇÃO LOW-COST
de EMMANUEL MARRE
+ JULIE LECOUSTRE
[França, Bélgica / 2021 / 115 min]

Cassandre (Adèle Exarchopoulos.), uma hospedeira de bordo de uma companhia low-cost, vive entre viagens e redes sociais, enquanto lida com falsos sorrisos de boas-vindas no mundo da aeroviação, até que perde seu emprego e precisa de voltar para casa.

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