“A liberdade absoluta, por vezes desconcertante”, dizia Belmondo sobre o tom de O Acossado, filme que se iria tornar numa lenda do cinema, ao “dinamitar cuidadosamente” as regras formais e morais do cinema da época. Jean Paul Belmondo interpreta um rufia que rouba um carro americano e ruma a Paris – pelo caminho mata um polícia, e à chegada encontra Patricia (Jean Seberg), que vende o New York Herald Tribune nos Champs Elysées. Primeira longa-metragem de Jean-Luc Godard, o filme vibra ainda nos dias de hoje numa impertinência radical mas cheia de graça.