Um foco, baseado na Trilogia de Salta, que propõe a maravilhosa possibilidade de contacto com o universo de subtilezas e a vertigem desenfreada de uma obra de assombro para o cérebro e para o coração.
Abram os pulmões e deixem entrar o ar puro – que é o cinema de Lucrecia Martel.
EM EXIBIÇÃO A PARTIR DE 30 DE MARÇO
Fevereiro no Nordeste argentino. Sol escaldante e chuvas tropicais. Algumas terras tornam-se pantanosas. Mas esta não é uma história sobre pântanos: é sobre a cidade de La Ciénaga, os seus arredores e a vida de duas mulheres, Mecha e Tali, e das suas famílias. Duas famílias da média burguesia que um acidente vai reunir. Primeira longa-metragem de Lucrecia Martel, O Pântano é uma reflexão visceral sobre classe, natureza, sexualidade e política, e uma das mais aclamadas estreias de realização contemporâneas.
É Inverno em La Ciénaga. Amália, jovem adolescente, tenta salvar a alma de um médico de meia-idade, hospedado no hotel familiar.
Verónica está ao volante do seu automóvel quando, num momento de distracção, atinge qualquer coisa. Nos dias seguintes, ela sente-se como que a desaparecer, docemente indiferente às coisas e às pessoas que a rodeiam. Subitamente, confessa ao marido que matou alguém na estrada. Os dois regressam ao local do acidente, mas apenas descobrem o cadáver de um cão. O episódio parece ter ficado concluído e a vida retoma a sua normalidade. Mas uma terrível descoberta vem de novo atormentar Verónica…