Um retrato neorealista de martírio maternal que marca uma transição na filmografia inicial do subversivo Pasolini.
Segundo filme de Pasolini, com argumento original da sua autoria e uma das primeiras obras do cineasta a retratar os marginais da sociedade italiana. A partir da história melodramática de uma prostituta de Roma que tenta dar uma vida digna ao seu filho, Pasolini constrói um filme com uma extraordinária dimensão poética e social, coroado por uma das mais exímias performances de Anna Magnani. Na altura da sua estreia, “Mamma Roma” foi proibido em Portugal, ressurgindo nos circuitos comerciais apenas em 1992.